quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Viva o povo brasileiro

Opinião

Hasiel Pereira

Em recente artigo publicado em vários jornais brasileiros, o imortal da Academia Brasileira de Letras escreveu sobre um povo brasileiro que desconheço‚ como majoritário em meu País.

Pertenço a um país onde a miscigenação é profunda, aliás, desde que Diogo Alves Corrêa, o Caramuru, casou-se com a índia Paraguaçu e nasceu o primeiro brasileiro na terra Bahia, onde o mar e a poesia têm um porto Salvador.

Pertenço a um povo que é a mistura de todas as raças e etnias, de todas as culturas que estão presentes no planeta terra. E esta mistura educou-nos a ser o povo mais pluralista e, portanto, profundamente benevolente.

Pertenço ao povo mais criativo, onde encontramos o mesmo cidadão com diversas aptidões, exercendo inúmeras profissões, para tentar ganhar o pão nosso de cada dia, de forma honesta.

Pertenço a um povo que mesmo sendo gari ou faxineiro de aeroporto e ganhando péssimos salários, ao encontrar uma mala cheia de dólares ou diamantes devolve ao dono, mesmo sabendo que não irá ganhar nada parecido com estas somas, em toda a sua vida.

Pertenço a um povo que é o mais lindo da Terra, e por ser o mais belo, também é o mais alegre, o mais festeiro, o mais criativo, amoroso e o mais solidário de todos os povos.

Pertenço a um povo que é o orgulho de uma raça que não se entrega não!

Aliás, o melhor do Brasil é o seu povo. Viva o povo brasileiro!

Apesar de termos uma das piores distribuições de renda do planeta, apesar de termos sido um dos últimos países a terem abolido a escravidão negra e ainda, ao abolir a escravatura, não se fez justiça com a Reforma Agrária, ainda assim, somos a mais brilhante sociedade humanista, pois aqui não temos conflito étnico. Profetizamos inúmeras religiões e também não temos nenhum conflito religioso. O ecumenismo e o sincretismo é outra maravilhosa sabedoria do povo brasileiro.

Viva o povo brasileiro!

Pertenço a um país onde a sua elite política e econômica têm a mania de acharem que somos um mercado e não uma Nação, como se fôssemos apenas uma empresa boa para os outros auferirem seus lucros.

Pertenço a um país onde a tradição de regimes autoritários é muito maior do que os períodos democráticos. E isso implica na desorganização política do tecido social popular, afinal os golpes são contra o povo!

Pertenço a um país onde os meios de comunicação não possuem compromissos com a informação do seu cidadão. Pois os meios de comunicação nos vêem também como um mercado (salvo raríssimas exceções). E o mercado não tem território, nem nacionalidade, não tem espaço, não tem povo!

Pertenço a um país onde 70% das grandes empresas não são brasileiras. E cujas matrizes não estão no Brasil, mas recebem os lucros, enviados para fora daqui, em dólares. E ainda por cima, são os grandes patrocinadores do silêncio dos meios de comunicação, dos mensalões e campanhas eleitorais, com raras e honrosas exceções.

Mas, apesar de todas estas contradições, com os FHCs e Lullas da vida, o nosso amado povo brasileiro adora trabalhar, sonhar e é, portanto, cheio de esperança!

Pertenço a um Povo, o Brasileiro, que nunca acreditou nos Sassás Mutemas da pol$tica. Mas as elites intelectuais: de Wefot(s, Emir(es) e Frei(s) Beto(s) acabaram lhes impondo um. O povo brasileiro sempre teve a sapiência de nosso imortal do humor Aporely, O Barão de Itararé que, em 1950, escreveu com grande premonição artística: “Queres conhecer o Ignácio? Leve-o para o Palácio!”.

Apesar deste e outros traidores, o Brasil está sentenciado a ser a maior nação do mundo, porque temos o reator solar o ano todo para iluminar a nossa agricultura multidiversa, água abundante, terras férteis, e um povo extraordinário!

Estamos sentenciados a sermos a maior potência do planeta, fornecendo combustíveis limpos, eternamente renováveis e verdadeiros. Afinal a era do petróleo está com os dias contados. Desta forma os povos do mundo inteiro esperam que o Brasil assuma o seu papel, o papel que a história lhe aponta, substituindo a importância, hoje, exercida pelo Oriente Médio.

Quem tem energia, tem poder!

Por isso, mais uma vez, viva o povo brasileiro!

Hasiel Pereira denuncia:


Novo presidente da CTNBio tem trajetória pró-transgênicos

O defensor dos transgênicos, Edilson Paiva provocou revolta por ter afirmado que uma pessoa poderia beber sem problemas glifosato, fertilizante usado em variedades de soja geneticamente modificadas. Paiva, que tem comportamento agressivo, é visto como uma pessoa bio-desagrável e indigesto.

Os movimentos contrários aos transgênicos estão revoltados com o Ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende (PSB, por ter escolhido Edilson Paiva com o novo presidenteda Comissão Técnica Nacional deBiossegurança (CTNBio). Pesquisador da divisão de Milho e Sorgo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o agrônomo exercia, até dias atrás, a vice-presidência da comissão e foi o mais votado na lista tríplice encaminhada ao ministro, pasta a que a comissão é vinculada.

Edilson Paiva é conhecido por querer rapidez à aprovação de novas variedades de transgênicos e, quando relator, sempre se manifesta favoravelmente às liberações. Na CTNBio, vê-se a escolha de Paiva como uma continuidade da atual gestão, responsável pela liberação de 18 variedades de organismos geneticamente modificados (OGMs).

domingo, 21 de fevereiro de 2010

PMDB abre ‘diálogo’ com outros partidos para aliança nas eleições

Presidente estadual Waldyr Pugliesi já agendou encontro com presidentes e lideranças de vários partidos – PMDB tem candidato próprio e quer cabeça de capa
O PMDB do Paraná vai abrir, a partir da próxima semana, o diálogo com lideranças e presidentes de outros partidos políticos para iniciar as tratativas de alianças na disputa ao Governo do Estado nas eleições de 3 de outubro. O presidente da Executiva Estadual, deputado Waldyr Pugliesi, já agendou uma série de reuniões neste sentido. “Nós temos uma proposta. Estamos conversando com todo mundo”, informou.
Pugliesi coordenou, na sexta-feira passada em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, a segunda da série de 10 encontros regionais que o PMDB fará em todas as regiões do Estado. “Na semana que vem tenho encontros com o pessoal do PDT, do PRP, do PR, do PT e do PSDB...”, adiantou Pugliesi.
Na lista de prováveis aliados figuram ainda PSC, PCdoB, PV, PP e o PTB.
“Estamos conversando com todo mundo, como eles também estão. Agora, nós temos candidato, temos proposta e a proposta é boa”, completou. Participaram do encontro mais de 800 prefeitos e vice-prefeitos, deputados estadual e federal, vereadores e suplentes, ex-prefeitos, ex-vereadores, presidentes e representantes de 49 diretórios municipais do PMDB da microrregião de Jacarezinho.
Pugliesi afirmou que não vê impedimento nenhum em uma coligação PMDB, PT e PDT, todos partidos da base do presidente Lula, tendo como cabeça de chapa um candidato peemedebista. “Seria o lógico. Quantas vezes nós batalhamos em favor do presidente Lula. Nós somos parceiros de caminhadas políticas junto do PT. Do PDT, eu era amigo do Brizola. Claro que o PDT, o Brizola foi um grande líder produzido pelo povo brasileiro”.
ASSEMELHADOS – “Não acho nenhuma dificuldade em termos PDT, PT e PMDB juntos, porque somos assemelhados. Se você pegar o programa verdadeiro do PT, a ideologia do PDT e aquilo que somos nós verdadeiros peemedebistas não temos muita diferença não. Somos parecidos, assemelhados”, destacou. O presidente do PMDB considera como único obstáculo as articulações do PT, que tenta se aproximar da candidatura do PDT, do senador Osmar Dias, que poderá ser o candidato de Lula no Paraná.
“O PSDB está se engalfinhando dentro de casa – o candidato é o (Beto) Richa ou o Alvaro (Dias)? Então, sei lá, podemos receber sim apoios de quem quer a continuidade das políticas que implantamos aqui no Paraná”, afirmou.
Pugliesi preferiu não se manifestar sobre a preferência do PMDB (entre Alvaro e Beto), numa possível coligação com o PSDB. “Pela minha caminhada política, histórica e maneira de agir politicamente, o nome nada significa. Você tem que ter uma proposta”.
REAÇÃO – O presidente do PMDB lembrou que foi o primeiro líder seccional do partido a se insurgir contra a cúpula nacional, que tenta antecipar uma aliança indicando o vice da candidatura do PT nas eleições de outubro. “Me coloquei contra aqueles acertos intramuros, a gente poderia dizer, da cúpula partidária nacional com o pessoal que está governando, o Lula esta coisa toda”.
“Nós vamos ser vice da Dilma Rousseff com o (Henrique) Meireles mantendo os juros lá na estratosfera? Então, o nome não significa muita coisa, significa é a proposta. Quero dizer com isto que o Exército está acima do soldado, à igreja acima do padre, a imprensa acima do jornalista. A proposta acima de qualquer nome. O que vale é o programa, é a proposta”, completou o deputado.
EXPECTATIVA – Em relação à pré-candidatura e a série de encontros do PMDB, Pugliesi disse que a expectativa é reunir o maior número possível de peemedebistas. “O pessoal está interessado na proposta que estamos terminando para apresentar ao povo do Paraná. O partido tomou a decisão de candidatura própria. Estamos correndo o Paraná e cada um tem que cumprir sua obrigação”.
“O partido ganha a eleição quando tem uma proposta boa, tem um candidato bom e a lealdade e o companheirismo presentes”, concluiu. Pugliesi lembrou que o PMDB é o maior partido do Paraná com 136 prefeitos, 120 vice-prefeitos, 752 vereadores, 16 deputados estaduais e sete federais, além do governador e do vice-governador.
“Temos uma grande organização partidária e temos uma história que ninguém tem – combate à ditadura, sempre defendemos a liberdade de imprensa e quem milita na área sabe que sem liberdade de imprensa não tem regime democrático, esta coisa toda. Temos um candidato que conhece o Paraná. Nós precisamos avançar, temos políticas públicas que se forem abandonadas causarão grandes malefícios ao povo do Paraná”, encerrou.
http://www.pmdbpr.org.br/
Assessoria de Imprensa